Prefácio
A leitura da obra da poetisa Bárbara Pérez remete – nos a uma sensação de patriotismo maior do que a existente em nós ao nos orgulharmos de nossos heróis de fato- As Forças Armadas e os Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
Desde a infância temos em nossas mentes a figura do típico herói usando suas máscaras e capas, nos defendendo e nos salvando dos perigos e livrando o mundo dos vilões. Na vida real, vilania de fato é a que enfrentamos no dia-a-dia, e os grandes inimigos de nosso país são a fome, a desnutrição, a diferença de classes, o não acesso a educação de qualidade e a cultura, dentre tantos outros problemas socioculturais que o Brasil enfrenta.
No entanto, temos sim bravos e corajosos heróis que enfrentam com árdua luta, estes e tantos outros problemas. Nossos heróis não usam capas e máscaras e sim fardas.
Os heróis tupiniquins não precisam esconder seus rostos e resguardar sua identidade para o mundo. Eles “mostram a cara” e enfrentam todos os monstros da desigualdade. Levam além da mensagem de paz, a garantia de um dever cumprido, e acima de tudo, nos dá uma verdadeira lição de patriotismo e amor incondicional por esta terra que muitas vezes, esquecemos de dar a eles o seu devido valor.
Mas, as maiores de todas as batalhas enfrentadas por nossos Fuzileiros Navais são os pré-conceitos que a sociedade mantém sobre essa figura fantástica. Como todo herói, despertam em alguns o medo que os levam ao julgamento errôneo de seu comportamento,fazendo com que suas atitudes isoladas e pessoais não sejam bem vistas por uma sociedade que cria conceitos e julgamentos, discriminatórios a esses heróis nacionais, que tem ânsias e desejos como qualquer todo mortal.
Em Fuzileiros Navais Suas Missões e Amores &m Marataízes, a autora brilhantemente apresenta o lado pragmático, tático e patriótico de nossos Fuzileiros. Sua obra mostra um ser humano camuflado. É oportuno o uso da palavra “camuflado” uma vez que nossos heróis deixam os amores e dissabores de suas vidas ao vestirem suas fardas na defesa do social, não esquecendo de onde vieram e quem são de fato. Literalmente “camuflam” seus verdadeiros “eus”.
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Com irreverência e ousadia dos grandes mestres, a autora nos revela um ser extrovertido. Um mortal com como nós, com forças e fragilidades. Um ser encantador e cativante, que nos abre os olhos e nos desperta a um sentimento humanitário contido neles.
Bem vindo à alma da fantástica autora e à simplicidade de nossos heróis.
Hudson Giovanni
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