sábado, 2 de abril de 2011

Poema.

Poema de Fuzileiro Naval.

Vou entre rosas retalhos e rendas
Rendas retalhadas e rosas despetaladas,
Podem ser as rosas de Hiroxima
Restos risos romances e diplomados
Dissidências detalhes e comandos
Chuva sol cintos sedas e botas de curtumes
Vou entre fotos, fantasmas e desertos.
Chopes, cachaça braba, faxinas e amores.
Mensageiros, massagens e sentinelas
Prudência continências problemas e portos
E lá vou eu
Peito aberto e corpo fechado
Corpo forte e fé nas rezas
Osso duro de roer boca seca olhos molhados
Entre bombardeios, fogos e injustiça
Riso alegre terra á vista
vou entre manobras em continência sentidos
Inimigos perigos guerras
Maldiçoes mutações e sol do deserto
Vou entre pernas poemas e pingos de chuvas
Analistas neurônios e mendigos
Infelizes felinos e famílias
Bomba de Hiroxima, solidão do Haiti
E lá vou eu, pulso firme e mão aberta
Coração corajoso, peso da farda e medalhas cintilantes.
E lá vou eu
Entre quartéis, terrenos, melodias e treinamentos.
Por mais que eu fuja e assim que eu sei viver.

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