domingo, 3 de abril de 2011

Fuzileiros Navais e Marinheiros


À PROCURA DO FUZILEIRO NAVAL!

Procuro-te na alvorada, quando a manhã se descortina.
Corro atrás das nuvens imaculadas
E não TE encontro...
Estou em completo desatino.
Onde esta você soldado guerreiro,
Homem valente e destemido,
Que se esconde assim de toda nação?
Vou abrindo as faixas do arco-íris
Olhando uma a uma,
Tentando te descobrir nas cores deste corredor de paz.
Na lua me debruço
Querendo, em alguma estrela cadente, te ENCONTRAR.
Feito um pássaro veloz volto para terra
Empurro as ondas do mar
Mergulho de cabeça no mais profundo dos abismos
Vou ao deserto, queimo meus olhos nas areias escaldantes de tanto olhar,
Quero, em algum oásis, o avistar.
Reviro as montanhas, as florestas,
Peço ajuda aos deuses,
Subo em árvores,
Procuro até na casa de estuque.
Vou às cidades, às vilas, ando nas periferias,
Mas parece que você evaporou,
Não sei mais onde TE buscar.
Dolorida por caminhar a tantos lugares... ADORMEÇO,
Durmo no último raio de sol e eis que Surge uma luz dentro de mim,
Um pensamento iluminado!
Olho e TE vejo lá, olhos piscando, arregalados,
Feliz, agarrado nas cordas do meu coração ritmado.
Dentro de mim, onde o mundo se torna concreto, pleno e pessoal.
E eu, uma poeta vulnerável...
A te procurar na imensidão do universo vazio de nós dois...
Em vão...
Porque você estava o tempo todo agarrado às cordas do meu coração
BÁRBARA PÉREZ
Extraído da obra
DEDICO COM MUITO AMOR E CARINHO AOS ENFERMEIROS DA MARINHA DO BRASIL-SERGIO E PADÚA(FOI UMA HONRA CONHECE-LOS TRABALHANDO NA ACISO 2009)

sábado, 2 de abril de 2011

Entrega da Comenda"Warley Lobo Teixeira"ao Alt.Leitão.

Entrega da Comenda"José Carlos da Fonseca" ao Alt.Jorge Mendes Bentinho.



Entrega da Comenda"José Carlos da Foneca" ao Capitão Felipe Duarte Coutinho.



Poema.

Poema de Fuzileiro Naval.

Vou entre rosas retalhos e rendas
Rendas retalhadas e rosas despetaladas,
Podem ser as rosas de Hiroxima
Restos risos romances e diplomados
Dissidências detalhes e comandos
Chuva sol cintos sedas e botas de curtumes
Vou entre fotos, fantasmas e desertos.
Chopes, cachaça braba, faxinas e amores.
Mensageiros, massagens e sentinelas
Prudência continências problemas e portos
E lá vou eu
Peito aberto e corpo fechado
Corpo forte e fé nas rezas
Osso duro de roer boca seca olhos molhados
Entre bombardeios, fogos e injustiça
Riso alegre terra á vista
vou entre manobras em continência sentidos
Inimigos perigos guerras
Maldiçoes mutações e sol do deserto
Vou entre pernas poemas e pingos de chuvas
Analistas neurônios e mendigos
Infelizes felinos e famílias
Bomba de Hiroxima, solidão do Haiti
E lá vou eu, pulso firme e mão aberta
Coração corajoso, peso da farda e medalhas cintilantes.
E lá vou eu
Entre quartéis, terrenos, melodias e treinamentos.
Por mais que eu fuja e assim que eu sei viver.

Apresentação da obra

Apresentação da Obra.

Lançar-se ao papel é um ato de coragem. Fazer arte é um ato de coragem. Nesta vida, há que se ter coragem. Para ser livre, para ser o que realmente somos. Também para ser militar e amar é preciso muita coragem.
Só assim é possível construir essa “coisa” a qual chamaram de realidade, esse duvidoso estado de equilíbrio, que insistem em nos vender a cada segundo.
Ao entrar em contato com o universo deste livro e de sua autora, a pergunta que não se cala em mim é: o que é real e o que é loucura (ponto de interrogação).
Para medir a coragem de um artista, procure saber o que falam dele, o quando falam e principalmente, se algum dia, seriamente, o chamaram de louco.
Um livro é mais que um amontoado de papel. Um treinamento de guerra é mais que brincar de policia e ladrão e amar... Amar é bem mais que uma declaração de amor.
E Barbara Pérez ao publicar este livro, nos presenteia com um ato de coragem. pois a obra é mais que um simples registro,é mais que uma declaração de amor,é mais que um serviço de utilidade pública. É a entrega total de uma mulher á sua comunidade. Sem pudores, sem vergonha, sem medo de errar. Porque um livro é um grito, um escarro, um gozo, é registro,é historia,é vida, é atitude, é parto, é sexo.
Então, se não estas preparado para um degustar pleno da verdade de uma mulher, nem se atreva a folhear estas páginas.
O que vemos, lemos e sentimos nesta obra, é o perfeito desequilíbrio saudável, da falta de noção do que é real.
Ser artista de verdade, um militar ou um amante:
Qual loucura te parece maior?


Ivny mattos

Prefácio da obra

Prefácio

A leitura da obra da poetisa Bárbara Pérez remete – nos a uma sensação de patriotismo maior do que a existente em nós ao nos orgulharmos de nossos heróis de fato- As Forças Armadas e os Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
Desde a infância temos em nossas mentes a figura do típico herói usando suas máscaras e capas, nos defendendo e nos salvando dos perigos e livrando o mundo dos vilões. Na vida real, vilania de fato é a que enfrentamos no dia-a-dia, e os grandes inimigos de nosso país são a fome, a desnutrição, a diferença de classes, o não acesso a educação de qualidade e a cultura, dentre tantos outros problemas socioculturais que o Brasil enfrenta.
No entanto, temos sim bravos e corajosos heróis que enfrentam com árdua luta, estes e tantos outros problemas. Nossos heróis não usam capas e máscaras e sim fardas.
Os heróis tupiniquins não precisam esconder seus rostos e resguardar sua identidade para o mundo. Eles “mostram a cara” e enfrentam todos os monstros da desigualdade. Levam além da mensagem de paz, a garantia de um dever cumprido, e acima de tudo, nos dá uma verdadeira lição de patriotismo e amor incondicional por esta terra que muitas vezes, esquecemos de dar a eles o seu devido valor.
Mas, as maiores de todas as batalhas enfrentadas por nossos Fuzileiros Navais são os pré-conceitos que a sociedade mantém sobre essa figura fantástica. Como todo herói, despertam em alguns o medo que os levam ao julgamento errôneo de seu comportamento,fazendo com que suas atitudes isoladas e pessoais não sejam bem vistas por uma sociedade que cria conceitos e julgamentos, discriminatórios a esses heróis nacionais, que tem ânsias e desejos como qualquer todo mortal.
Em Fuzileiros Navais Suas Missões e Amores &m Marataízes, a autora brilhantemente apresenta o lado pragmático, tático e patriótico de nossos Fuzileiros. Sua obra mostra um ser humano camuflado. É oportuno o uso da palavra “camuflado” uma vez que nossos heróis deixam os amores e dissabores de suas vidas ao vestirem suas fardas na defesa do social, não esquecendo de onde vieram e quem são de fato. Literalmente “camuflam” seus verdadeiros “eus”.
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Com irreverência e ousadia dos grandes mestres, a autora nos revela um ser extrovertido. Um mortal com como nós, com forças e fragilidades. Um ser encantador e cativante, que nos abre os olhos e nos desperta a um sentimento humanitário contido neles.
Bem vindo à alma da fantástica autora e à simplicidade de nossos heróis.


Hudson Giovanni

Cenários

QUARTA PARTE
CENÁRIOS-OBRA FÍCTICIA

QUALQUER SEMELHANÇA COM PESSOAS E FATOS E MERA CONSCIÊNCIA.

73-CENÁRIOS-FATOS FÍCTICIOS
74-O MENINO DE NIQUITE E OS ELEMENTAIS
75-AS SPICES GIRLS MARATIMBAS E O ENFERMEIRO MARINHEIRO
76-UM SOLDADO PRINCIPIANTE
77- A CARONA NO PONTAL
78-UM CABO EM APUROS
79-AS ORELHADAS DE UM NOBRE SARGENTO
80-AS AVENTURAS DOS CABOS-SURFISTA E GAÚCHO DOS PAMPAS.
81-O glossario dos fuzileiros navais.

Amores

TERCEIRA PARTE
AMORES
65-Dedicatoria da obra.
66- A CAÇA & O CAÇADOR-MEMÓRIAS DE UM SARGENTO
67- PAIXÃO CAMUFLADA
68- A POETISA & O FUZILEIRO NAVAL
69- O GUERREIRO-MEMÓRIAS DE UM SOLDADO
70-- MISSÃO SÓCIO-CULTURAL
71-AGRADECIMENTOS EM UM ROTEIRO INACABADO.
72--PÓSFACIO.
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Dedicação

SEGUNDA PARTE
POEMAS
43-CORAÇÃO CAMUFLADO
44-O SOLDADO
45-A SÍNTESE DA LOBA
46- OS HOMENS DE PRETO NA POESIA-COMANDOS
ANFÍBIOS
47-CÚMPLICIDADES
48-LÁGRIMA EM FOLHA DE PAPEL
49-DEVANEIO
50-PEDAÇOS DE VIDA
51-ORAÇÃO AOS FUZILEIROS NAVAIS
52-DESPEDIDAS
53-VIGÌLIA
54-POEMA DO FUZILEIRO NAVAL
55-POESIA DEDICADA À GRANDE MULHER
56-POEMA BIOGRÁFICO
57-CÃO DE GUARDA
58-AS RUAS DE PORTO PRÍNCIPE
59-OS OLHOS DE POETA
60-A POETISA E O FUZILEIRO.
61- A VIAGEM
62-A PROCURA DO FUZILEIRO NAVAL.
63-SAUDADES.
64--INCITAÇÃO